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Atividade 3 Beta e Info

  • filosofiarafael01
  • 11 de jun. de 2015
  • 7 min de leitura

“Como os filósofos discutem a questão do bom e do mau gosto? Gosto varia de acordo com a época, com o ambiente social etc.?

Ao longo do tempo essa questão guiou-se pela questão da objetividade ou subjetividade do gosto. Kant centrou muito de sua análise estética na questão do gosto – e pautou muito do que a gente ainda discute hoje em dia. O gosto tem o aspecto da individualidade, da particularidade, sendo assim relativo, como possui uma dimensão mais objetiva, universalizada. É difícil que alguém, mesmo que goste de funk, diga que essa música é de mais bom gosto que uma sinfonia de Beethoven. De um ponto de vista crítico, podemos dizer que uma música que exprime uma sexualidade de forma “escrachada”, usando vários palavrões seguidos, empregando sonoridades visivelmente debochadas etc. é percebida claramente pelas próprias pessoas que as frequentam como de mau gosto, e eu diria que este é um componente do prazer que elas sentem ouvindo a música. (Embora isso não signifique dizer que toda música de funk é de mau gosto, ou contenha tais características.) Desse modo, haveria certa objetividade, mesmo que não absoluta em nosso juízo, de tal maneira que ao dizer que uma música como essa que descrevemos é de mau gosto não estamos sendo simplesmente “ditadores”, invasivos. De certa forma, as pessoas compartilham de nossa percepção.”

Fonte: https://www.ufmg.br/online/arquivos/029710.shtml

37- Segundo o texto, a ideia do gosto assume um papel:

  • Inexpressivo, não fazendo parte da experiência estética contemporânea.

  • Importante em nossa sociedade, sendo Kant um dos referenciais teóricos fundamentais para a discussão, no entanto o autor sinaliza a presença de critério Objetivos, para além da questão do gosto..

  • Importante, pois a descoberta da “estética do gosto” representa tudo de mais moderno e acabado nas artes.

  • Secundário, uma vez que a estética kantiana perde espaço para retomadas mais expressivas como a estética histórica de Hegel.

  • Importante, sendo Kant um referencial teórico, apreciado inteiramente pelo entrevistado.

38 –“É difícil que alguém, mesmo que goste de funk, diga que essa música é de mais bom gosto que uma sinfonia de Beethoven. De um ponto de vista crítico, podemos dizer que uma música que exprime uma sexualidade de forma “escrachada”, usando vários palavrões seguidos, empregando sonoridades visivelmente debochadas etc. é percebida claramente pelas próprias pessoas que as frequentam como de mau gosto, e eu diria que este é um componente do prazer que elas sentem ouvindo a música” . Do ponto de vista da análise filosófica, o entrevistado:

  • Coloca o Funk e Beethoven em um patamar de igualdade, defendendo que ao experiência estética do gosto depende de cada pessoa.

  • Coloca a estética do gosto em questionamento por uma via moral, determinando a “superioridade “ de Beethoven através da linguagem musical mais sofisticada em conteúdo e técnica

  • Assume que todos os ouvintes de Funk estão despreparados para reconhecer a “boa” da “Má” música.

  • . Enxerga em Beethoven a única referência musical para se determinar o que vem a ser “boa música”.

  • Nenhuma das alternativas.

Portanto, não há nada que distinga tão rigorosamente as diferentes classes quanto à disposição objetivamente exigida pelo consumo legítimo das obras legítimas, a aptidão para adotar um ponto de vista propriamente estético a respeito de objetos já constituídos esteticamente – portanto, designados para a admiração daqueles que aprenderam a reconhecer os signos do admirável – e, o que é ainda mais raro, a capacidade para constituir esteticamente objetos quaisquer ou, até mesmo, “vulgares” (por terem sido apropriados, esteticamente ou não, pelo “vulgar”) ou aplicar princípios de uma estética “pura” nas escolhas mais comuns da existência comum, por exemplo, em matéria de cardápio, vestuário ou decoração da casa. (BOURDIEU, 2008, p.42)

Fonte: http://vanessapupo.blogspot.com.br/2011/03/o-gosto-ou-senso-estetico-como_01.html?_sm_au_=iVVJWNrVkDwRqwDj

39 – Segundo o texto, a apreciação das artes:

  • É uma questão apenas de acesso, uma vez que o gosto possibilita uma série de experiências não necessariamente ligadas a posições sociais.

  • Depende da “vontade de conhecer” dos indivíduos, expressando a ideia de que depende necessariamente dos indivíduos.

  • Depende da capacidade dos indivíduos assimilarem conceitos racionais sobre a arte.

  • Depende exclusivamente da determinação do que vem a ser “vulgar” ou não vulgar”.

  • Sofre interferências sociais, sendo a posição social (classes) um fator determinante para a “escolha” de determinados tipos de gosto.

Para iniciar as reflexões gostaria de pensar um pouco sobre a necessidade da arte em nossas vidas. Porque ela é necessária? Qual a sua razão de ser? O que nos move a fazer e apreciar arte? Que sensação misteriosa invade-nos a alma quando nos deparamos com uma obra ou objeto de arte? Ernest Fischer (1979), em seu livro “A necessidade da arte” levanta essas e outras questões em busca de algumas respostas que nos levem a compreender porque a arte tem sido e sempre será necessária. Ressaltando importantes aspectos que se revelam na arte Fischer afirma que: através da arte os seres humanos buscam a plenitude da vida, ou seja, os indivíduos anseiam por unir na arte o seu Eu limitado com uma existência humana coletiva e por tornar social a sua individualidade; a arte é necessária para que as pessoas se tornem capazes de conhecer e mudar o mundo em que vivem, e a arte é também necessária em virtude da magia e do mistério encantatório que lhe é inerente.

Fonte: http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0610379_08_cap_02.pdf

40 - Ernest Fischer, aborda o tema da arte:

  • Demonstrando seus limites, sendo uma atividade dispensável.

  • Respondendo de forma satisfatória a pergunta “o que é arte”, desenvolvendo possibilidade de definir a “arte” da “não arte”.

  • Assumindo a ideia de que é impossível definir a arte, cabendo apenas a tarefa de apreciar sensorialmente (através dos sentidos).

  • Não procurando definir de forma fechada a ideia de arte, mas expressando sua intima relação entre o particular (experiências pessoais) com o universal ( condição humana propriamente dita).

  • Nenhuma das alternativas.

41- Segundo o texto,

  • A arte torna-se fundamental, pois é fator de reconhecimento do homem em sua condição mais básica, no entanto, deve ficar restrita a critérios bem delimitados para que ela não fuja da própria realidade.

  • A arte é um caminho possível somente para aqueles que desfrutam da sensibilidade estética, adquirida com muito estudo.

  • A arte se torna fundamental devido a sua capacidade de transformação dos indivíduos e sua realidade, através de uma diversidade de formas de expressão

  • A arte não pode ser entendida como condição inerente ( necessária) à existência humana, evitando assim de construir teorias “românticas” acerca do homem.

  • Nenhuma das alternativas.

“Então a arte foi uma das coisas que o homem criou pra inventar o seu mundo, porque o ser humano é um ser cultural, ele não é um ser estritamente natural. Ele nasce da natureza, mas, ele vive no mundo da cultura, quem vive na natureza é macaco, onça, jacaré… o homem vive no mundo da cultura. A cidade é inventada pelo homem, é uma coisa complexíssima, já imaginou quanta coisa existe, quanto equipamento existe pra essa cidade funcionar? É uma invenção extraordinária do ser humano, onde ele vive. É o mundo dele, que ele criou. Então a arte é parte desse mundo, ela não é a verdade, ela não tem por função dizer a verdade verdadeira que ninguém viu, pelo contrário, o Picasso diz: “a arte é a mentira mais verdadeira que a verdade”. É mentira quando o Drummond diz: “Como aqueles primitivos que carregam consigo o maxilar inferior dos seus mortos, eu te carrego comigo, tarde de maio”, é mentira, mas, é lindo né! Então tá aí a função da arte, o cara lê isso e ele fica feliz, a vida dele é mais rica. A arte não tem uma única função, mas, basicamente ela faz parte da construção do mundo imaginário de que o homem necessita pra viver, pra existir, pra construir a sua vida.” ( Ferreira Gullar)

Fonte: http://www.gilsoncamargo.com.br/blog/a-funcao-social-da-arte-ferreira-gullar/

42- Ferreira Gullar, reflete diretamente sobre a arte, sua posição

  • Retira da arte uma posição finalista, ou seja, que necessariamente deve possuir um único caminho de representação, propondo assim que a arte interprete e transforme os indivíduos, mesmo que isso ocorra sem reproduzir literalmente a realidade.

  • Defende claramente que a função social da arte é representar os flagelos da humanidade para que ela possa desenvolver a consciência política da transformação.

  • Arte e realidade não caminham juntas, propondo a ideia de que a o “mundo artístico” é um espaço de representações que nada tem a ver com o dito “mundo real”.

  • É relativista, demonstrando que o apreço pelas artes depende uso e exclusivamente dos indivíduos com suas experiências particulares.

  • Nenhuma das alternativas.

43- “ [...] o Picasso diz: “a arte é a mentira mais verdadeira que a verdade ”, o sentido filosófico da frase melhor se encontra em:

  • . Arte tem um compromisso fundamental de descrever a realidade, caso contrário, correrá um sério risco de ser incompreendida

  • Arte e realidade possuem um elo complexo, pois uma necessita da outra, mas sempre lembrando que a arte não possui a tarefa de exprimir diretamente a realidade tal como em um “processo científico.

  • A finalidade da arte é uma total liberdade, tão abstrata que não podemos fazer diálogos saudáveis entre o simbólico e o real.

  • Arte e realidade se confundem, muitas vezes não podendo dizer a diferença entre uma e outra.

  • Nenhuma das alternativas.

44- Sobre a falácia da Particularidade podemos afirmar,

  • É a maneira pela qual todo professor executa suas aulas.

  • É verificada quando a discussão se concentra diretamente em avaliar questões de ordem moral ou características físicas das pessoas.

  • Que não existe no estudo da lógica informal qualquer conceito denominado particularidade.

  • É a seleção proposital, ou não, de termos ou variáveis que convenientemente constroem uma ideia de totalidade. Em outras palavras: “é tomar a parte e chamar de todo”.

  • Conquista dos objetivos do discurso por meio de ameaças físicas ou psicológicas.

45- Analise o trecho e qualifique as falácias associadas.

"Nove em cada dez estrelas de cinema usam o sabonete X. Use-o também e seja uma estrela."

  • Ataque pessoal

  • Ad baculum

  • Apelo a emoção

  • . Ad populum

  • Particularidade

46- Um homem vai pedir emprego. Quando o patrão lhe pergunta quais são as suas qualificações, o homem responde que tem mulher e filhos em casa, que a mulher está doente, as crianças não têm o que comer, não têm o que vestir nem calçar, a casa não tem camas, não há lenha na arrecadação e aproxima-se o Inverno."

  • Particularidade

  • Ad baculum

  • Apelo a emoção

  • Ad populum

  • Ataque pessoal.

47- “ Ou você faz o que mando ou lhe mando embora”.

  • Ad baculum

  • Particularidade

  • Ad populum

  • Apelo a emoção

  • Ataque pessoal.


 
 
 

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